sábado, 9 de fevereiro de 2008

DICIONÁRIOCARD
Ecônomo/sm – Laranja/pts. (plural - todos os sexos).

ELITE
O Cartão Corporativo é o Bolsa-Família da elite aloprada.

NUNCA

Nuncanessepaís a elite foi tÃO BEM Tratada com cartões corporativos.

MOSTRE UM
Você conhece algum beneficiário do Fome-Zero, ou portador de Bolsa-Família que tenha cartão de crédito corporativo?

EX-FAMIGERADO
Esse governo acabou com o brasileiro famigerado. Hoje só tem fomezerado.

QUE DIFERENÇAS?
Não tem o menor sentido, o senador Álvaro Dias tentar traçar diferenças entre o cartão corporativo de Lula e o cartão de Zé Serra. A coisa assim sai do sério.

LUZ BAIXA
E o Portal da Transparência virou Portal do Nevoeiro. Só se enxerga a um palmo do nariz.

REINO DA FOLIA
Não foi por acaso que a folia dos cartões explodiu em pleno carnaval. A República é um reino que tem oligarcas, tem plebeus e tem um soberano: o Rei Momo.

O SUCESSOR
O PT faz muito bem quando tenta abrir na Assembléia Legislativa de São Paulo uma CPI dos Cartões Paulistas. No ano passado o governo Serra gastou mais de R$ 108 milhões na base do cartão. É, o cara quer mesmo ser o sucessor de Lula.

QUIÉ ISSO, COMPANHÊRO?!?
Paulo Bernardo, ministro do Planejamento de Lula, cobre adubo com açúcar e serve à sociedade como se fosse uma guloseima: “Estamos recomendando que nenhum ministro tenha o cartão no nome dele como medida de prudência porque evita que a pessoa autorize despesas para si mesma. É um aperfeiçoamento nas regras do cartão de pagamentos". Primeiro: se o cartão é um instrumento legal, essa blindagem é desnecessária; segundo: nuncanessepaís trocar ministro por laranjas foi, ou será um “aperfeiçoamento”.

PIOR QUE O SONETO
A emenda é muito pior que o soneto. Agora os laranjas é que vão usar e abusar dos cartões corporativos, que os governistas insistem agora em chamar pelo nome de cartões de pagamento do governo. Nada mais comprometedor.

O MOTE
Não se iluda, o governo tem milhões de razões – a maioria delas sacadas na boca do caixa - para estar feliz da vida com essa farra dos cartões. Era o escândalo que ainda faltava neste ano para impulsionar a campanha das eleições municipais.