SUBSTITUIÇÃO
Não interessa quem vai substituir Matilde no Ministério da Igualdade Social. O que importa é que substituam o Ministério. Basta uma assessoria de quarto ou quinto escalão que já está pra lá de bom. Ninguém vai notar nada. A não ser o time do cartão de crédito corporativo.
FORA DE JOGO
Já se sabe porque Matilde levou cartão vermelho. Lula, em nome da Igualdade, agora vai ter que expulsar de campo todos os que cometeram a mesma falta. A expulsão de Matilde, longe de garantir a vitória para o governo, foi um gol contra.
A MODALIDADE
Os craques que formam o time dos cartões corporativos não jogam nada futebol. O seu esporte é o vôlei. Ninguém saca melhor nem mais do que eles.
O REINO ESTÁ NU
Lurian – filha de Lula – e seus filhos têm assessoria e cobertura palaciana de segurança, em Santa Catarina. Três funcionários federais usam cartões corporativos por lá, onde Lurian é residente e domiciliada. Zé Aleluia, o baiano democrata, quer saber agora com que dinheiro, em 2007, o trio fez mais de 30 compras nos Supermercados Angeloni e como pagavam a gasolina dos seus automóveis.
“BICHO” POR DERROTA
Na temporada de 2007, em pelano País do Futebol, o elenco que veste a camiseta da Presidência da República, só para entrar em campo, ganhou de “bicho” mais de R$ 11 mil por dia. Quase R$ 4 milhões para não jogar bulhufas e cometer falta em cima de falta.
FALTA DE PROVAS
No caso do embargo da carne brasileira, o que a União Européia quer é que o governo brasileiro prove que tem controle sobre a qualidade do produto das três mil fazendas que relacionou como exportadoras. Nada mais que isso. Não adianta dizer que eles lá têm a vaca-louca, nem que o nosso boi não baba por ela. O que resolve é matar a cobra e mostrar o pau.
ERRO NA SAÍDA
Ao defender-se das acusações de uso indevido de cartões corporativos, Matilde disse que foi induzida ao erro por seus assessores. Lula errou quando a demitiu do Ministério. Não deveria sair porque foi flagrada usando mal o cartão. Por isso, jamais poderia cair sozinha. Deveria ser exonerada por incapacidade para o cargo: não sabia o que fazia.
MENTIRA CABELUDA
O quase ex-careca, Marcos Valério, no maior desplante, desmentiu o implantado Zé Dirceu: disse à Justiça que o ex-ministro, ex-deputado, ex-guerrilheiro desarmado sabia dos empréstimos que cometia a pedido do tesoureiro Delúbio Soares para as campanhas do PT. A diferença do Dirceu de ontem para o Dirceu de hoje é que agora, quando alega que não sabia de nada, sua mentira é cabeluda.
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